Por que a imagem que crio e emociona não tem o valor merecido? Por que, então não oferecer o simples bolo sem a cereja e dizer: Isso é a
inovação, sim, cria atividade!? Eu até pensava isso, até assistir a uma palestra do
Adilson Mota e voltar a ter fé na capacidade criativa dos “
promocitários”.
Não quero ser criativo das tristezas repetidas e das “imagens-nada”, dos lamentos dos que se entregam à mediocridade e dizem:
Criação não tem valor… O importante é o Planejamento…, dentre outras tantas pérolas dos “Mbeístas” de plantão (aqueles que fizeram o MBA de
Gestão de Marketing, que consideram o mercado e esquecem das pessoas).
Eu planejei dizer isso aos clientes que nas pesquisas pedem, pasmem… Inovação e criatividade, mas desisti.
É muito mais fácil aos burocratas de plantão, aos donos das
agências inócuas falarem:
“Na criação, eu boto qualquer um.
Um estagiário resolve.
Chama o filho do Zé que ele entende de Corel…”
Bando de “pastel”. Criatividade não é atributo da Criação não, o Mané! Apenas os leigos e imbecis não entendem que uma Agência Criativa é feita de
gente criativa. E é preciso gente criativa na Produção, no Atendimento, no Administrativo e, por óbvio, na Criação, aqui é imprescindível. Criatividade contamina!
A questão é que, em meio à incompetência geral, à mediocridade profissional, aos incultos de insumos do conhecimento sobre
Marketing e, em especial, sobre
Marketing Promocional, os aproveitadores de plantão, donos das “Agências de Ficção”, propalam aos quatro ventos (ou serão dois só? O que venta lá e o que venta cá.), que na agência dele o importante é: a Produção, produzimos como ninguém; O meu foco é o Planejamento… ; Aqui não tem ‘blá, blá, blá’. A gente faz e acontece. Meu Deus! Quanta falta de criatividade! Opa…normal.
É o que falta mesmo nesse tipo de agência que ainda não entendeu que padaria tem que fazer pão mesmo, mas o que diferencia uma das outras é o padeiro que, criativamente, inova apresentando pães com
designs, sabores e detalhes diferentes que mexem com a emoção das pessoas, tornando-os agradáveis aos olhos de quem compra e, portanto, fazendo a padaria vender mais. E isso, cara-a-cara com o cliente.
Todo bolo é um bolo. Toda
agência é uma agência. Mas, vamos combinar, que o que faz o bolo de algumas das mais fantásticas agências do País serem mais apetitosos é a danada da cereja que gente, como o Adilson Mota, o Alan James, o Rafael Liporace, a Alice Brault, o Cesar Lobo, o Zé Luis, o Kito Mansano, a Karine Dantas, o Daniel Marques, e tantos outros caras pelo Brasil, colocam em bolos que têm massa, recheio, glacê, mas, com eles, ganham alma. E é de almas criativas e inovadoras que são feitas as grandes empresas e as grandes agências.
Esse texto é minha minha homenagem a um cara muito especial que conheci pessoalmente, há pouco tempo, o
Adilson Mota, e a toda galera criativa (da Criação ou não) espalhada pelo Brasil, que ainda mantém o brilho no olhar dos clientes Promo e a chama da “
paixão promocitária” acesa no coração, ao não se conformar com a mesmice, com as caixas, com o óbvio e chutarem o balde.
Caraca, cadê o balde que tava aqui? Alguém viu?