Neste último final de semana (10 e 11 de setembro), a Pepsi realizou uma campanha de marketing promocional que provavelmente deveria impulsionar as vendas e tentar trazer mais clientes para sua marca. Mas infelizmente o que se viu foi um #Fail digno de medalha nas redes varejistas pelo Brasil.
A ideia era que ao comprar uma Pepsi, valendo também as versões light, twist e twist zero e abrangendo todas as embalagens, o cliente levaria outra igual de graça! Ótimo, não!?
A ideia era que ao comprar uma Pepsi, valendo também as versões light, twist e twist zero e abrangendo todas as embalagens, o cliente levaria outra igual de graça! Ótimo, não!?
Claro... Se houvesse estoque!
O que se viu foram inúmeros casos de insatisfação em estados como Rio de Janeiro e Paraná, pois a quantidade de bebidas que teoricamente deveria ser suficiente para os dois dias de promoção, se esgotou em poucas horas ainda no sábado. Em São Paulo, o PROCON-SP chegou a notificar a Pepsi para que explique qual foi a quantidade disponibilizada e como pretende atender os milhares de clientes indignados que só encontraram prateleiras vazias.
Pode ser Coca?
Por ironia do destino, mesmo sendo uma visível falha logísita da Ambev, muitas redes varejistas tentaram contornar a situação para acalmar os clientes insatisfeitos oferecendo-lhes produtos da Coca-cola, em dobro.
E a Pepsi?
A Pepsi se manifestou dizendo que a demanda superou em muito suas expectativas de vendas. Mas vamos ser sensatos: se uma promoção com dois dias de duração foi suspensa em poucas horas em vários supermercados devido à falta de estoque, seria falta de ambição, por não esperar tanta demanda e achar que não venderiam tanto? Ou falta de competência, por não prever melhor as vendas e não planejar direito a logística?
Mesmo assim devemos considerar alguns outros fatores para fazer justiça com a Pepsi, como o fato de que outros comerciantes devem ter se aproveitado para comprar Pepsi em atacado para seus mercadinhos, restaurantes, lanchonetes e afins. Na promoção estava claro que o limite de compras era de 24 unidades por CPF, mas sempre tem o “jeitinho” brasileiro e, bem, aí muda-se totalmente a história e nem dá pra aprofundar, porque surgiriam muitos outros esquemas e esse texto viraria um livro. Fica pra próxima... Pode ser?
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