A economia criativa está muito ligada a novas necessidades, segundo o especialista. "Nossos desejos pessoais estão mudando, assim como nosso sentimento de realização, de colaboração e a forma como nos relacionamos. Como resultado dessa transformação, a economia também está mudando. Seu foco passa de produtos para serviços, de commodities para experiências e de preços fixos para descontos e, até, para o gratuito", explicou John Howkins, considerado o "guru" da economia criativa, durante o IV Seminário Internacional de Design do Salão Inspiramais, realizado em São Paulo, na última semana de julho para profissionais ligados à indústria de componentes para os segmentos de vestuário, calçados e acessórios.
O especialista ressaltou três princípios básicos, imprescindíveis quando se quer ter novas ideias - e fazer negócios a partir delas:
1. Todo mundo nasce com imaginação e criatividade; elas não são características especiais
2. Criatividade requer liberdade para pensar, se expressar, explorar, descobrir, questionar etc e
3. Liberdade precisa ter acesso ao mercado.
2. Criatividade requer liberdade para pensar, se expressar, explorar, descobrir, questionar etc e
3. Liberdade precisa ter acesso ao mercado.
Howkins ainda comentou que estudar é um elemento chave para o surgimento de novas ideias. Trata-se de um processo autônomo, voluntário e contínuo, diferente da educação. "O estudo é mais importante e está crescendo mais do que a educação, que é compulsório e tem limite de idade. Quando você para de estudar, você morre. Costumo proliferar a seguinte fórmula: criatividade = a estudo + adaptação das ideias".
Fonte: Exame
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