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Kotler fala sobre 5 questões fundamentais do Marketing

Os consumidores estão comprando mais por menos; As empresas devem inovar, oferecendo garantias aos clientes; A sustentabilidade pode dar lucro para as companhias; Muitas empresas ficarão em apuros nas redes sociais; O concorrente roubará facilmente o seu cliente caso acredite que esteja satisfazendo-o plenamente. Essas são as principais respostas de Philip Kotler para cinco questões fundamentais nos dias de hoje.

MM: O comportamento do consumidor mudou muito nos últimos anos e mudará ainda mais. Quais tendências indicarão as transformações?

Philip Kotler: A recessão global e a crescente incerteza diminuirão a confiança de todos para gastar. Os consumidores estão adiando suas compras de bens duráveis mais caros como carros, móveis e eletrodomésticos de linha branca. Para as necessidades diárias, as pessoas estão optando por marcas mais baratas e marcas próprias. Se a recessão continuar, os consumidores ficarão acostumados a economizar em vez de gastar. Muitos podem vir a adotar um estilo de vida simples, baseado no “menos é mais” em vez de “mais é melhor”.
 
Por outro lado, se a recessão terminar logo, as pessoas provavelmente voltarão aos seus hábitos antigos de comprar e gastar. Muito disso depende da criação de empregos. Se houver emprego suficiente, as pessoas vão ganhar dinheiro e gastar. Se os empregos estiverem escassos, elas terão menos para gastar e gastarão menos. A questão é se as empresas serão arrojadas ou gananciosas. Se elas forem arrojadas devem deixar o poder de compra na mão dos consumidores para sustentar o crescimento econômico. Caso as empresas sejam gananciosas, elas ganharão no curto prazo, mas passarão por um longo período de dificuldade em seguida.


MM: Os profissionais de Marketing estão prontos para estas mudanças? Como eles devem reagir?

Philip Kotler:
Os profissionais de Marketing podem dar alguns passos para estimular o aumento do consumo junto aos consumidores sem confiança. Um deles seria criar produtos de custo mais baixo que ofereça benefícios similares às versões mais caras. A indústria pode lançar embalagens menores de seus produtos, que sejam mais acessíveis, e as empresas podem criar alternativas inovadoras. A Índia, por exemplo, produz um computador de 100 dólares e oferece cirurgias de catarata muito baratas.
 
Outra alternativa é oferecer garantias de retorno da compra de um produto muito caro. A Saturn, uma montadora americana, aceitava o carro de volta no prazo de 30 dias caso o consumidor não estivesse satisfeito com o produto. A Hyundai também prometeu a devolução do carro caso o cliente perdesse o emprego. Mesmo o segmento que queira ser líder com uma linha de produtos mais simples, precisará da ajuda do profissional de Marketing para criar casas, eletrodomésticos e móveis mais simples.
 

MM: De que forma as redes sociais mudaram o Marketing e o que as empresas podem desenvolver para se aproximar do consumidor neste ambiente?

Philip Kotler: Um número crescente de consumidores de todas as idades está entrando no Facebook, no Twitter e no Linkedin criando grandes redes sociais. As pessoas estão procurando informações sobre experiências de produtos e serviços de outros consumidores. Um brasileiro que esteja pensando em comprar um carro recém-lançado provavelmente dará mais valor à opinião de seus amigos do que aos anúncios.

Muitas conversas nas redes sociais incluem opiniões favoráveis e desfavoráveis a respeito das marcas. Toda companhia agora está em um aquário com muitas pessoas discutindo os méritos de seus produtos e de suas marcas. Com isso, as empresas que não têm qualidade não sobreviverão. Já as fortes ficarão ainda melhores e as fracas se afogarão num mar de discussões negativas.

MM: As empresas brasileiras começaram a se preocupar mais com a questão da sustentabilidade nos últimos anos. A sustentabilidade será realmente um diferencial num futuro próximo?

Philip Kotler: Muitas empresas acreditam que a sustentabilidade é um custo imposto que irá prejudicar seus lucros. Parece ser o caso quando a companhia deve pagar por um sistema que reduz a poluição do ar que a sua fábrica produz. Mas existem muitos outros esforços a favor da sustentabilidade que na verdade podem melhorar a lucratividade.

Considere um hotel que tenha uma conta de água cara porque os hóspedes tomam banho sem limites e eles querem que os lençóis das camas sejam trocados diariamente. Esse hotel pode trocar o chuveiro e perguntar aos clientes se eles se importariam se os lençóis não fossem trocados diariamente, o que no total reduziria a conta de água. O fato é que precisamos distinguir entre ações de sustentabilidade que representam economia de dinheiro e aquelas que demandam gastos. Adicione a isso a boa opinião do cliente em relação às companhias que estão se tornando ecologicamente corretas e teremos uma equação de valor para as empresas.


MM: As empresas estão sempre olhando para o futuro e desenvolvendo novas plataformas de Marketing para conquistar novos clientes, mas o que elas deveriam fazer que é primordial e não fazem, chegando a perder clientes por isso?

Philip Kotler: As empresas são surpreendidas quando elas perdem os clientes que disseram que estavam satisfeitos. Por que isso acontece? Obviamente algum concorrente está satisfazendo-o mais, seja pela venda a um preço inferior, ou oferecendo serviços ou recursos de qualidade superior. Nunca tenha seus clientes como certos. Os concorrentes são como abelhas zumbindo em torno de uma empresa à procura de onde morder. Descubra os seus pontos fracos e como está desapontando seus clientes antes que seus concorrentes façam isso.
Fonte:MM

Brasil é destaque em noite de gala do Marketing Promocional

A Marketing Agencies Association Worldwide – MAAW – realizou cerimônia de entrega do prêmio Globes Awards nessa segunda, 18/10, durante a Worlwide MAA Fall Conference, em Washington. Campanhas oriundas dos 26 países que integram a MAAW concorreram em 16 categorias. O Brasil teve destaque na premiação 2010.

O grande momento brasileiro foi a entrega do prêmio aos estudantes da ESPM-RJ, que ganharam o Global Academic Challenge 2010. Pela primeira vez na história o país participou dessa categoria. O Challenge tem como objetivo revelar e reconhecer jovens profissionais do marketing em todo o mundo. A realização do desafio no Brasil só foi possível graças a iniciativa da agência carioca Marketing Vision em trazer o Challenge para o país.


“Estou muito orgulhoso desse resultado logo no primeiro ano. Espero que isso sirva de estímulo para que nas próximas edições brasileiras tenhamos cada vez mais trabalhos de qualidade concorrendo”, afirmou Michael Andrade, diretor da Marketing Vision e  border da MAAW para a América Latina.

Além de faturar o prêmio acadêmico, o Brasil ainda levou uma prata e um bronze com as agências Biruta Mídias Mirabolantes (Movimento dos sem namorados) e Mix Branding (Programa Surpreenda – Mastercard).

O resultado animou o border da América Latina, Michael Andrade, pois o executivo aproveitou a conferência para iniciar os preparativos para a edição 2011, a ser realizada ano que vêm no Rio de Janeiro.

 “Saio daqui com excelente expectativa para no ano que vêm, quando vamos sediar a premiação. Espero ver mais agências brasileiras conquistando prêmios e se mostrando para o mundo. Queremos fazer uma grande festa para a edição de 2011”, comentou o border.

Absorventes voltam às praias de para-quedas

A marca de absorventes íntimos holandesa Libresse, concorrente da Tampax, fez chegar de para-quedas às praias mais de três mil samplers  de absorventes. Com o objetivo de dizer o mesmo que as outras marcas de absorvente já disseram, porém de forma inovadora, visto que em pesquisas recentes feitas pela empresa as mulheres ainda afirmavam que deixam de ir à praia durante o seu período menstrual.


A mensagem da Libresse foi clara: “Com Libresse, você não precisa ficar em casa”. Além dos absorventes, o próprio para-quedas serviu também de sacola promocional da marca. A campanha foi realizada pela primeira vez em 2009 na Holanda e este ano aconteceu em praias da Ásia.

 
 Fonte: Promoview