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A era Google

Geraldo Rossi: Jornalista, fotógrafo,mestre em design gráfico diretor da Garja Comunicação

Quando jovem lembro-me de ouvir histórias sobre oráculos usados por nossos antepassados. Há poucos anos atrás, comentava- se que poderíamos encontrar quase tudo na internet. Atualmente, o Google tornou-se o verdadeiro oráculo de nossa civilização, respondendo qualquer tipo de dúvida. Hoje a frase “Procura no Google” é a solução mais ouvida entre adultos e crianças para resolverem questões de qualquer ordem, desde assuntos banais do dia a dia até problemas profissionais e acadêmicos.

Mas essa é apenas a face mais conhecida da multinacional que está presente em 40 países e teve faturamento de 33,6 bilhões de dólares em 2009. O Google não é apenas um buscador, mas sim uma plataforma tecnológica que atua nos segmentos de vídeo (youtube), aplicativos para celulares, livros, redes de relacionamento (Orkut. Gmail, grupos de discussão), mapas (Google maps e Google earth) entres outros. Ou seja, o mundo está aqui aos teus pés, ou melhor, aos teus dedos.

A era Google também pode ser comprovado por sua exposição na mídia. No mês de março o site foi capa das revistas Veja e Você S/A e esteve presente em reportagens em muitas outras. O mais interessante, é que o foco das reportagens é diferente em cada meio, revelando a multiplicidade desse fenômeno. Na Veja, tratou-se dos avanços do tradutor Google, na Você S/A das oportunidades e do estilo de trabalho do Google e na Istoé Dinheiro a disputa tecnológica entre o Google e a Apple.

No entanto, atualmente o que mais o Google explora com sucesso é o negócio dos anúncios em seu buscador. Esse sucesso não é por acaso, além de possuir uma excepcional ferramenta de busca que classifica os sites de acordo com padrões pré-estabelecidos, o Google também aplica esses critérios para os anunciantes. Ou seja, não adiantar pagar para estar presente nas indicações patrocinadas do buscador, deve-se ter conteúdo compatível com o assunto.

Exemplificando: se o usuário busca por máquina fotográfica Nikon no Google, os anunciantes (que aparecem no Box amarelo em cima e na coluna à direita) devem conter em seus sites referencia a este produto além de pagar para aparecer. Um site que não tenha esse produto, mas que queira aparecer na busca com essa palavra, pagará muito mais que os concorrentes e aparecerá nas últimas opções. Isso garante ao internauta confiabilidade às indicações do Google.

Na outra ponta, os anunciantes encontraram no Google um canal perfeito para divulgar seus produtos na internet. Detentor de 90% das buscas na rede, o Google oferece aos anunciantes um grande domínio sobre a visualização de seus anúncios, podendo-se escolher os assuntos, as cidade, estados ou países e até os horários onde o anúncio deverá aparecer. Tudo isso, organizado e comandado diretamente por qualquer computador através de programa disponibilizado pelo próprio Google. Além disso, o Google ainda fornece um programa que analisa em seus mínimos detalhes a campanha publicitária, indicando quais os assuntos, locais e horários que alavancaram mais cliques, incluindo também o tempo de permanência e as páginas visitadas pelos internautas no site do anunciante.

Não é por acaso que o Google se tornou líder e referência mundial de tecnologia e gestão empresarial. Hoje todos querem trabalhar ao estilo Google, todos buscam respostas no Google ou recebem mensagens de alguma plataforma Google. Para o internauta, nada mais cômodo e fácil e ainda por cima gratuito. Essa é a era Google: serviços de qualidade e utilidade oferecidos gratuitos para as pessoas por uma empresa que fatura bilhões de dólares por ano.

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